Empório Santa Helena, música de raíz em Embu das Artes
Andar com arte. Entre um berço de tradições, as caminhadas pelas vielas, ruelas, praças e igrejas têm sempre um quê a mais. No charmoso e colorido centro histórico de Embu das Artes, ao largo de tantas lendas que movimentam a antiga aldeia, das galerias de arte, dos móveis rústicos e das lojas de artesanato, o antigo Armazém Mineiro caminha tropeiro e, em nova morada (agora na Praça dos Jesuítas), é rebatizado e recebe a benção de Empório Santa Helena. A viola continua em tradição, com cachaças envelhecidas e toda esta mineirice que a gente se apega num tirinho. Lareira para as cantorias em dias de frio e para os outros dias uma voz afinada em melodias da cultura da gente, com cantos, encantos, e os causos - feitos pra arrematar - do Giba da Viola, parceiro, amigo, gente boa.
O casario colonial dá as boas-vindas. Para a música de raiz e muito mais. Um cancioneiro popular, um cordel de veredas, charangas, rabecas e violões. Caipiras ao leve sopro do vento, paulistanos que se põem a bailar, mamelucos, caboclos e jecas tatus. Uma melodia ao som dos pássaros, castanholas, flautas e bandolins. Um cantinho, uma viola e muito mais.
Vale Conferir!
DIA 29 DE NOVEMBRO, AS 21:30 - KÁTYA TEIXEIRA, MÚSICA DE VEREDAS!
Para os que chegarem mais cedo, a Feira de Artesanatos. Tem também uma grande variedade gastronômica de comida típica brasileira. Tem a lenda da Cobra e do Índio lá na capela de Nossa Senhora do Rosário, que vale a visita, a lenda do Tesouro do Lago, e aquela do Diabo, e a da Mãe D´Água, mulher moça formosa, cujo corpo da cintura para baixo tem forma de peixe e as mãos se assemelham às extremidades inferiores dos palmípedes, atrai os homens com sua faceirice e canto hipnótico.
E já que você está com tudo agendado, acompanhando a programação e coisa e tal, anote aí, para que não se perca no meio de tanta história do Brasil:
* Em 1939 e 1940, o conjunto jesuítico – que compreende a Igreja Nossa Senhora do Rosário e a residência dos jesuítas – foi considerado Patrimônio Nacional e restaurado pelo SPHAN (atual IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
* Em 31 de janeiro de 1969 foi criada a Feira de Artes e Artesanato na frente da Igreja Matriz, hoje Museu de Arte Sacra. No decorrer de seus trinta e um anos de existência a Feira foi ocupando todas as ruas do Centro Histórico - agora Passeio das Artes. Paralelo ao desenvolvimento da Feira, foram surgindo as diversas lojas de artesanato, galerias de arte, antiquários e lojas de móveis rústicos artesanais, tornando a cidade conhecida por Embu das Artes.
* A tradicional Feira de Artes de Embu conta com uma grande variedade de produtos artesanais, obras de arte, e também o chamado “industrianato”. A Feira do Verde, que antigamente ocupava a Praça da Lagoa e agora está localizada na Rua Siqueira Campos, incrementa junto com as barracas de alimentos e bebidas, a diversidade de produtos oferecidos.