Volta e meia eu ouço (fico na torcida para que a Editora Chefe não vete este “lugar comum”) que São Paulo é a cidade onde tem de tudo”. encontra-se qualquer coisa para comprar, para ver, para comer a qualquer hora do dia ou da noite. É a cidade dos “superlativos”. Também não é assim, faltam algumas coisas, supérfluas ou não no nosso cotidiano tais como a falta de um maior número de Igrejas, qualquer que seja a religião, abertas durante o dia.
Tenho um amigo, o Rui, o Ìcone, frequentador dos botequins e festas sempre acompanhado da “minha velhinha”, como carinhosamente chama a Sandra. Casal com muitos amigos são os primeiros a serem convocados para aniversários, casamentos, batizados, despedida de solteiro, apresentações dos amigos musicos. E ai?, questiona Editora Chefe, está misturando “alhos com bugalhos” não escreve “coisa com coisa”. Explico que o Rui, o Ícone, está sempre a lembrar que nunca é convidado para ir a uma Igreja. Ele faz a sua parte convocando a todos para a missa da Igreja do Cálvário (lá em Pinheiros) que começa as seis da manhã. Em vão, o convite é educadamente recusado por todos e como prefere a companhia dos amigos também não vai. Quando recebe um convite para casamento o noivo, ou o pai do noivo, vai logo dizendo que espera uma cerimonia rápida, que o padre seja breve nos conselhos e libere os noivos para a festa. Quando o convite é para batizado o pai justifica que é a mulher que faz questão e que, o mais importante. a cerveja será colocada para gelar logo de manhã.
Nas caminhadas, profissionais ou amadoras, pelas ruas de São Paulo quando preciso me “esconder” das costumeiras chuvas de fim de tarde procuro achar uma Igreja para para o abrigo do corpo e da alma. “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha”, que não me julguém como um apostolo da má aventurança, do que encontrar uma Igreja aberta. Botecos, bares e lanchonetes existem, estão abertos em todos os quarteirões de qualquer bairro e atender ao apelo consumista do marketing do dono ou garçon - “não fique tomando chuva, entre e tome uma com limão para evitar a gripe” é uma questão de preservar a saude. Entendem agora a relação com falta de Igrejas, o Rui, o Icone, a chuva, a saude fisica e espiritual?.
Está certo que existem alguns estabelecimentos, anteriormente cinemas, teatros lojas e fábricas que na porta colocam banners com sorridentes bispos e bispas convidando para entrar. Obreiros” (sempre de camisa branca e gravata preta) pedem para assinar o livro para receber bençãos, livrar de dívidas, de maridos que bebem, de espiritos do mal encarnados em seus corpos e a cura de qualquer doença. A cada dia que passa o dia a dia de Deus deve estar ficando mais atarefado e pensando nisso os “intermediários” estão “dando uma força” ao Senhor.
Parece haver casos de dificil solução pois vejo que existe uma reunião de trezentos e dezoito pastores para, acho eu, facilitar a decisão de Deus.
Tenho um amigo, o Rui, o Ìcone, frequentador dos botequins e festas sempre acompanhado da “minha velhinha”, como carinhosamente chama a Sandra. Casal com muitos amigos são os primeiros a serem convocados para aniversários, casamentos, batizados, despedida de solteiro, apresentações dos amigos musicos. E ai?, questiona Editora Chefe, está misturando “alhos com bugalhos” não escreve “coisa com coisa”. Explico que o Rui, o Ícone, está sempre a lembrar que nunca é convidado para ir a uma Igreja. Ele faz a sua parte convocando a todos para a missa da Igreja do Cálvário (lá em Pinheiros) que começa as seis da manhã. Em vão, o convite é educadamente recusado por todos e como prefere a companhia dos amigos também não vai. Quando recebe um convite para casamento o noivo, ou o pai do noivo, vai logo dizendo que espera uma cerimonia rápida, que o padre seja breve nos conselhos e libere os noivos para a festa. Quando o convite é para batizado o pai justifica que é a mulher que faz questão e que, o mais importante. a cerveja será colocada para gelar logo de manhã.
Nas caminhadas, profissionais ou amadoras, pelas ruas de São Paulo quando preciso me “esconder” das costumeiras chuvas de fim de tarde procuro achar uma Igreja para para o abrigo do corpo e da alma. “É mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha”, que não me julguém como um apostolo da má aventurança, do que encontrar uma Igreja aberta. Botecos, bares e lanchonetes existem, estão abertos em todos os quarteirões de qualquer bairro e atender ao apelo consumista do marketing do dono ou garçon - “não fique tomando chuva, entre e tome uma com limão para evitar a gripe” é uma questão de preservar a saude. Entendem agora a relação com falta de Igrejas, o Rui, o Icone, a chuva, a saude fisica e espiritual?.
Está certo que existem alguns estabelecimentos, anteriormente cinemas, teatros lojas e fábricas que na porta colocam banners com sorridentes bispos e bispas convidando para entrar. Obreiros” (sempre de camisa branca e gravata preta) pedem para assinar o livro para receber bençãos, livrar de dívidas, de maridos que bebem, de espiritos do mal encarnados em seus corpos e a cura de qualquer doença. A cada dia que passa o dia a dia de Deus deve estar ficando mais atarefado e pensando nisso os “intermediários” estão “dando uma força” ao Senhor.
Parece haver casos de dificil solução pois vejo que existe uma reunião de trezentos e dezoito pastores para, acho eu, facilitar a decisão de Deus.