O velho e bom centrão paulistano é sempre “centro’ de nossas conversas, motivo para passeio, trabalho, conhecer um pouco da nossa cultura, “encontros” e, infelizmente, “despedidas”.
A Virada Cultural, a deste ano é no próximo fim de semana, entre todas as atrações dos mais variados tipos tem uma que é por demais especial. É o resgate e a valorização de uma parte da nossa cidade e da nossa história. Os principais palcos serão montados no chamado centrão velho e todas as ruas serão complementos deles com as “perfomances” das pessoas e dos artistas que se apresentarão nas ruas durante vinte e quatro horas. Uma das novidades é o palco que será montado na Estação da Luz para uma merecida homenagem a Raul Seixas. Aquela região talvez seja a mais decadente da cidade e tem merecido, felizmente, uma boa atenção dos nossos administradores. É uma grande oportunidade para verdadeiros passeios por locais e horários que dificilmente as pessoas conhecem e tem oportunidade. A nossa internacional Editora Chefe Fernanda, A Lenda, teve a sua primeira vez, conhecer o Páteo do Colégio e arredores, durante a edição do ano passado. Andar pela região da vinte e cinco de março de madrugada, as ladeiras até o Mercadão e agora até a Estação da Luz, Viadutos
do Chá, Santa Efigênia, Teatro Municipal é um “espetáculo à parte”.
O Bar Barão ali na Barão de Duprat existia desde os anos sessenta, do mesmo proprietário do Bar do Leo ali na Rua Aurora. Mesas de madeira, paredes de azulejo, chão de ladrilhos, o melhor chopp, o melhor bolinho de bacalhau. Fechava, o co-irmão ainda fecha, lá pelas oito e meia com a casa sempre cheia. Servia almoço, petiscos e afins e, é claro o chopp o dia todo. Era frequentado pelos comerciantes, trabalhadores do rico e movimentado centro, turistas e compradores por atacado e varejo de todo o Brasil e dos hermanos vizinhos. Aos sábados era uma festa, uma tarde destas um músico fez um solo de saxofone na rua e de dentro um cliente começou a cantar. Nada combinado. Aplausos.
Tudo passado, não existe mais o Bar Barão, não existe mais um pedaço de São Paulo. O chines famoso, que está preso, comprou o prédio. “A força da grana que destrói coisas belas”.
Encontrei com o Hélio, garçon durante quase trinta anos e torcedor do Santos desde criancinha. Diz ele que estão procurando um novo local, nas redondezas, para o retorno do Bar Barão.
É meu amigo Carlos Henrique, o Catito, que conhecia o Bar Barão desde os primórdios, a vida não está fácil para os velhos boemios.
A Virada Cultural, a deste ano é no próximo fim de semana, entre todas as atrações dos mais variados tipos tem uma que é por demais especial. É o resgate e a valorização de uma parte da nossa cidade e da nossa história. Os principais palcos serão montados no chamado centrão velho e todas as ruas serão complementos deles com as “perfomances” das pessoas e dos artistas que se apresentarão nas ruas durante vinte e quatro horas. Uma das novidades é o palco que será montado na Estação da Luz para uma merecida homenagem a Raul Seixas. Aquela região talvez seja a mais decadente da cidade e tem merecido, felizmente, uma boa atenção dos nossos administradores. É uma grande oportunidade para verdadeiros passeios por locais e horários que dificilmente as pessoas conhecem e tem oportunidade. A nossa internacional Editora Chefe Fernanda, A Lenda, teve a sua primeira vez, conhecer o Páteo do Colégio e arredores, durante a edição do ano passado. Andar pela região da vinte e cinco de março de madrugada, as ladeiras até o Mercadão e agora até a Estação da Luz, Viadutos
do Chá, Santa Efigênia, Teatro Municipal é um “espetáculo à parte”.
O Bar Barão ali na Barão de Duprat existia desde os anos sessenta, do mesmo proprietário do Bar do Leo ali na Rua Aurora. Mesas de madeira, paredes de azulejo, chão de ladrilhos, o melhor chopp, o melhor bolinho de bacalhau. Fechava, o co-irmão ainda fecha, lá pelas oito e meia com a casa sempre cheia. Servia almoço, petiscos e afins e, é claro o chopp o dia todo. Era frequentado pelos comerciantes, trabalhadores do rico e movimentado centro, turistas e compradores por atacado e varejo de todo o Brasil e dos hermanos vizinhos. Aos sábados era uma festa, uma tarde destas um músico fez um solo de saxofone na rua e de dentro um cliente começou a cantar. Nada combinado. Aplausos.
Tudo passado, não existe mais o Bar Barão, não existe mais um pedaço de São Paulo. O chines famoso, que está preso, comprou o prédio. “A força da grana que destrói coisas belas”.
Encontrei com o Hélio, garçon durante quase trinta anos e torcedor do Santos desde criancinha. Diz ele que estão procurando um novo local, nas redondezas, para o retorno do Bar Barão.
É meu amigo Carlos Henrique, o Catito, que conhecia o Bar Barão desde os primórdios, a vida não está fácil para os velhos boemios.