A Língua da Fê


Eu me atrevo, e com o melhor do atrevimento, a falar da língua crônica de Dona Editora Chefa, mesmo sem ter lido nada mais que a primeira tacada da moça. Gente, o que é isso?

Essa mulher de dragão com ascendente em serpente tem que chegar assim, desbancando a literatura quieta que a gente deixa para as tardes de domingos e feriados? Eu hein? Tanta coisa me esperando e Dona Fê me atravessa com essas frases de gosto tão encorpado! Faz isso não, menina!! Agora, tô aqui, precisando e não querendo me despregar dessa leitura imantada. Não consigo. Não consigo!!!

Minas, lânguida e cheia das águas doces, não carece mais da querência de ler Fernanda Aragão. Leitura nobre, chegou sem bater, entrou sem pedir... Instalada na cabeceira da cama, no tapete da sala...Vai ser assim, por uns dias: inundada das palavras. Vou querer inflamar e que dure...
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