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“Músicos, musicólogos e amantes de nossa música podem até discordar de uma coisa ou outra. Afinal, como diria a vizinha gorda e patusca de Nélson Rodrigues, gosto não se discute. Mas, se há um nome acima das preferências individuais, este é Pixinguinha.”. Sérgio Cabral começa assim a biografia de Pixinguinha, nascido Alfredo da Rocha Viana Filho, no dia 23 de abril de 1897 e falecido no dia 17 de fevereiro de 1973. Foi flautista, saxofonista, compositor e arranjador. “Toda unanimidade é burra”, me desculpe, neste caso, Nelson Rodrigues, pois Pixinguinha é aclamado, com unanimidade, como um dos maiores compositores da musica popular brasileira. Tivesse nascido nos Estados Unidos e seria um dos maiores do mundo. Uma, entre centenas, de composições, tinha o título de Evocações e foi composta em 1.917. Anos depois recebeu letra e o nome de Rosa. Pixinguinha afirmou que o “autor dessa letra é Otávio de Souza, um mecânico do Engenho de Dentro (bairro carioca) muito inteligente e que morreu novo”. Musicos dizem ser uma letra “de difícil interpretação vocal, já que as pausas naturais são preenchidas por segmentos que restringem os espaços para o cantor tomar fôlego”. Vou consultar a Kátya Teixeira, além de Nossa Musa também nossa consultora, para que esclareça a nós, pobres mortais. É uma letra que mostra o estilo rebuscado da época. Não parece existir outra letra de Otávio de Souza que poucos sabem ser o autor da letra de sucesso, de uma musica por todos conhecida. Tu és divina e graciosa, estátua majestosa
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