Paulinho da Viola um dos maiores cantores e compositores de samba e, também, de choro é chamado por muitos músicos de Principe da MPB. Herminio Bello de Carvalho é poeta, compositor, produtor musical e autor de belissimas letras com diversos parceiros. Um dos maiores conhecedores da música e da cultura popular brasileira.
Eram amigos, participavam da vida musical do Rio. Então nada mais normal do que acontecer a parceria, a união de dois talentos, e compuseram Sei lá, Mangueira, que está entre as mais belas letra e música da nossa "música brasileira". Mas como nem tudo são flores, Paulinho da Viola é Portelense desde criancinha, participou da ala dos compositores e teve seu samba enredo, Memórias de um sargento de milicias, cantado na avenida no carnaval de mil novecentos e sessenta e seis. Tempos em que só existia uma escola de samba, era ser integrante, frequentar, desfilar "até a morte". Traições não eram permitidas, como hoje em que as celebridades desfilam cada ano em uma escola e ele foi fazer música de uma outra escola, a Mangueira.
Paulinho da Viola disse que: "Um dia o Herminio apareceu com a letra de Sei lá, Mangueira. Ia pedir a um seu parceiro para colocar a música. Mas eu senti inspiração e fiz uma na hora, em quinze minutos." O que Paulinho não sabia era que Herminio inscreveu a composição no Festival da Record de mil novecentos e sessenta e oito e quando foi informado ficou apavorado. Continua: "Afinal, a música era para entrar num show, de intenção neutra e que nunca foi levado. A turma da Portela podia achar ruim. Torci à bessa para a música não entrar, tentei tira-la, não deu".
Ela não venceu o festival, passou pelas eliminatórias chegando entre as finalistas defendida por Elza Soares, que depois seria lançada em disco, o chamado vinil, tornando-se um sucesso enorme. O ambiente na Portela ficou pesado, carregado e difícil para Paulinho. O que um genio da musica poderia fazer para a paz voltar a reinar?. Fácil, fazer uma musica, uma declaração de amor à sua escola do coração. Cantou para a escola que tudo Foi um rio que passou em minha vida.
A paz voltou á quadra da Portela.
Sei lá, Mangueira.
Paulinho da Viola e Herminio Bello de Carvalho
Eram amigos, participavam da vida musical do Rio. Então nada mais normal do que acontecer a parceria, a união de dois talentos, e compuseram Sei lá, Mangueira, que está entre as mais belas letra e música da nossa "música brasileira". Mas como nem tudo são flores, Paulinho da Viola é Portelense desde criancinha, participou da ala dos compositores e teve seu samba enredo, Memórias de um sargento de milicias, cantado na avenida no carnaval de mil novecentos e sessenta e seis. Tempos em que só existia uma escola de samba, era ser integrante, frequentar, desfilar "até a morte". Traições não eram permitidas, como hoje em que as celebridades desfilam cada ano em uma escola e ele foi fazer música de uma outra escola, a Mangueira.
Paulinho da Viola disse que: "Um dia o Herminio apareceu com a letra de Sei lá, Mangueira. Ia pedir a um seu parceiro para colocar a música. Mas eu senti inspiração e fiz uma na hora, em quinze minutos." O que Paulinho não sabia era que Herminio inscreveu a composição no Festival da Record de mil novecentos e sessenta e oito e quando foi informado ficou apavorado. Continua: "Afinal, a música era para entrar num show, de intenção neutra e que nunca foi levado. A turma da Portela podia achar ruim. Torci à bessa para a música não entrar, tentei tira-la, não deu".
Ela não venceu o festival, passou pelas eliminatórias chegando entre as finalistas defendida por Elza Soares, que depois seria lançada em disco, o chamado vinil, tornando-se um sucesso enorme. O ambiente na Portela ficou pesado, carregado e difícil para Paulinho. O que um genio da musica poderia fazer para a paz voltar a reinar?. Fácil, fazer uma musica, uma declaração de amor à sua escola do coração. Cantou para a escola que tudo Foi um rio que passou em minha vida.
A paz voltou á quadra da Portela.
Sei lá, Mangueira.
Paulinho da Viola e Herminio Bello de Carvalho
Vista assim do alto mais parece um céu no chão
Sei lá...
Em Mangueira a poesia feito um mar se alastrou
E a beleza do lugar para se entender tem que se achar
Que a vida não é só isso que se vê
É um pouco mais, que os olhos não conseguem perceber
E as mãos não ousam tocar
E os pés recusam pisar
Sei lá, não sei
Sei lá, não sei
Não sei se toda a beleza de que lhes falo
Sai somente do meu coração
Em Mangueira a poesia num sobe e desce constante
Anda descalça ensinando
Um modo novo da gente viver, de pensar e sonhar, de sofrer
Sei lá, não sei
Sei lá, não sei
A Mangueira é tão grande que nem cabe explicação.