Ela é a nossa Musa, a Verdadeira, e reafirmamos que não basta ter um "rostinho bonito", o nosso controle de qualidade é exigente. É preciso ter uma das mais belas vozes da música popular, ser compositora, saber tocar violão e rabeca, conhecer e dominar os instrumentos musicais dos diversos ritimos da tradição brasileira e indígena, ser estudiosa, conhecedora e pesquisadora das nossas raízes culturais, ser indicada ao Premio Tim de Musica, ser produtora musical, como “disainer ser autora de belas capas e encartes de cds e livros, “esbanjar” alegria, simpatia, cultura e inteligência. Ah! (bom que se esclareça) ela é casada com o André, do Barbatuques, (aquele de um metro e noventa).
O Joca, futuro biógrafo autorizado da Kátya, diz que “o material com que ela trabalha – elementos da cultura índia, negra e branca – ela busca basicamente na tradição oral, nos rincões brasileiros de norte a sul e também d’além-mar, nunca deixando de prosear com a gente das Ilhas Canárias, de Cabo Verde ou Ilha da Madeira, onde boa parte da cultura lusitana manteve-se incólume de grandes modificações ao longo dos séculos. Porém, da ‘massa bruta’, suas mãos de artesã fazem brotar praticamente um elemento novo, amalgamando e ‘costurando’ tendências, fazendo-as convergir na direção de algo que poderia chamar ‘música e cultura mestiça’.
A música tocada e cantada por ela utiliza recursos da literatura, tradição oral, ritmos e harmonias variadas e recursos cênicos, favorecida por sua presença vibrante e marcante, entretanto, equilibrada e dosada nas danças e cirandas improvisadas, contagiando e convidando o público a participar. Juntando ao timbre peculiar de sua voz, faz surgir de toda essa mescla algo completamente novo e original, quiçá prodigalizando o sonho do professor Darci Ribeiro, que via no povo brasileiro o potencial de uma Nova Roma”.
Nós do Ser-Tão Paulistano recebemos um maravilhoso presente da Kátya e repassamos para todos com a maior alegria. Vida Aventureira, do Luiz Perequê, que estará no CD Feito de Cordas e Cantigas, em breve nas melhores casas do ramo. Foi gravada em Cananéia com as vozes, percussões, rabecas, "sapateados" e alegria dos Fandangueiros de Itacuruçá.
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