Neste ano de 2012 fazem sessenta anos da estréia de
Cantando na chuva, o melhor e o maior musical da história do cinema.
Aqui a a unanimidade não é burra. Tá bom, tem uns dois críticos que
acham o filme sem mensagem, não trata de tema politico ou social. E
precisava?.
O ator principal é Gene Kelly, o maior dançarino do cinema
em todos os tempos. O outro maior dançarino do cinema em todos os tempos
é Fred Astaire. Como assim? os dois são os maiores?. Impossível definir
quem foi maior ou melhor, de minha parte tenho o maior prazer em
asistir os filmes de ambos. Peço a opinião e o parecer definitivo do
poeta e escritor Joca Ramiro, cinéfilo da mais fina tradição dos cinemas
do interior e dos bons tempos dos cinemas de rua em São Paulo e hoje
dos shoppings.
O produtor Arthur Freed, um dos poderosos da Metro
Goldwwyn Mayer, era também compositor e quando decidiu pela filmagem de
Cantando na Chuva foi buscar musicas compostas há mais de vinte e cinco
anos resolveu, junto com os roteiristas Beth Comdem e Adolph Green, que o
filme fosse ambientado no ano de 1928, com o cinema enfrentando a sua
maior transformação pelo lançamento no ano anterior do primeiro filme
sonoro, o Cantor de Jazz. Cantando na chuva é uma grande homenagem à
essa época, em que centenas de atores e diretores ficaram desempregados,
muitos não se adaptaram ou não tinham condições para a adaptação. O
recente filme O Artista, em branco e preto, retrata muito bem essa
transformação. Gene Kelly foi também codiretor, junto com Stanley Donen,
e coréografo. Os principais atores: Debbie Reinolds era um jovem de
dezenove anos e foi seu primeiro filme, Donald O'Connor, Jean Hagen e
Cyd Charisse.
Além de maior e melhor musical é o mais famoso da história
do cinema. Suas imagens são repetidas diáriamente, é citado e
homenageado em muitos filmes. A musica Cantando na Chuva faz parte de
imagens marcantes do cinema, Laranja Mecanica entre outros tantos.
Aqui a dança de Gene Kelly, copiada, homenageada, inspiradora e exibida milhões de vezes.