Vamos festejar?

Como dizem lá pelas terras do Joel Joca Ramiro este sábado promete e vai ser um colosso de bom. Sim, lá pelas terras de Paraguaçu Paulista ainda há uns recalcitrantes que de vez em quando exprimem a sua felicidade e alegria depois de, exemplo, assistir ou de ver uma apresentação musical num dos mais charmosos, significativos e de extrema importância para a cultura paulistana. Uma das "culturas" paulistanas, muito embora presente em tantas cidades brasileiras, é o boteco e até, talvez, por um aspecto bem próprio deste ser tão paulistano que é as pessoas encontrarem, dizem os filósofos de botequim, uma válvula de escape para melhor viverem entre milhões de pessoas de todos os recantos do Brasil e, isto mesmo, de todos os recantos do mundo. 

Temos todos os motivos para comemorar, e muito, com alegria e principalmente muita amizade notícia que o Bar do Frango não vai fechar, vai permanecer no mesmo lugar e agora com maior tranquilidade para que o Tatau possa, mais ainda, desenvolver todos os projetos que envolvam musica, teatro e um gratificante trabalho com a comunidade oferecendo cursos e oportunidades para a nossa juventude. E, por que vai ser um sábado colosso?. A convidada para a festa é a nossa Musa Maior Kátya Teixeira. E com um sotaque portenho, depois de uma feliz passagem musical pelas terras do Francisco, com todos respeito heim Santidade?. Motivo de festa também, para quem não conhece, de ser apresentado ao Nosso Ídolo Chico Branco, um compositor de "mãos cheias" ao violão e piano e das mais lindas letras. Após a apresentação a Graziella Hessel, cantora das mais prendadas, comanda a roda musical em torno das mesas acompanhada pelo Lucas Mandeta, seu filho e um prodígio no violão.

Tá bom né? e vamos ao que interessa que é musica, alegria e amizade nas melhores ofertas.

Neste sábado na Avenida São Lucas 479. Sem couvert artístico, raro isto, sem telefone para reservas e sem maquininha de cartão de crédito.

Um "aperitivo" no vídeo abaixo com a Kátya cantando Coração Poeta, do Chico Branco.



CORAÇÃO POETA

É pano que se retalha
É falha com perfeição
É a medida incompleta
É seta sem direção

Meu coração de poeta
É vela de embarcação
Vai longe se o vento leva
Navega na contramão

É como luz que se espalha
Transvaza tudo o que vejo
Desejo que queima em laço
Abraço que trai com beijo

Meu coração se incendeia
Nas teias por onde cai
É todo afeto e afeito
Do jeito que sabe andar

Nas malhas do desenredo
O medo pra se cortar
É feito pele e brinquedo
Segredo pra se contar

Meu coração leva as penas
De quem acena no cais
Parte pra voltar ligeiro
Ou viaja prá nunca mais.


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