O elepê Acabou Chorare, ah! se fossemos um Brasil que valorizasse a cultura, seus artistas. Seria reverenciado nas escolas, nas rádios, televisões, bibliotecas e ...
Augusto de Campos escreve na apresentação do elepê, naqueles tempos era como se fosse a "orelha" de um livro, eram feitos para além do óbvio ouvir, serem lidos.
"eu disse aos novos baianos
que eu não sou crítico
que um poeta se fêz passar por crítico
para dizer algumas coisas
quando assim os ditos não estavam vendo nada
nem mesmo a boa palavra
agora não é mais preciso
as cartas já estão na mesa
todos aparentemente sabem tudo
e quem viver verá
mas não verá tudo se não vir
o céu da bahia da boca do cantor
morais galvão paulinho baby & cia
não ouvirá nada se não ouvir
só somente só
preta pretinha
entre o primeiro lp e este entra joão gilberto
(pausa)
o dom eles já tinham
agora o som mais perto
mais esperto mais
certo
descobriram o silêncio
bem assim felicidade
assis valente
o alegre felicídio da suicidade
do brasil pandeiro
pena que o disco não seja a cores
prá vocês verem a cor do som
o bamba e respeitado cavaquinho
baixinho & bumbo & boca & baby &
o som da cor do gato felix
ator e dançarino baiano
que o disco não registra
pena que isso não seja a sons
eu não sei se o sonho acabou
eu não se se o sono acabou
eu não sei se o som acabou
mas acabou chorare"
Besta é tu não viver neste mundo. Boa semana.
Do Galvão, do Pepeu e do Morais Moreira:
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Não viver nesse mundo
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Se não há outro mundo...
Porque não viver?
Não viver esse mundo
Porque não viver?
Se não há outro mundo
Porque não viver?
Não viver outro mundo...
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Não viver nesse mundo
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Se não há outro mundo...
Porque não viver?
Não viver esse mundo
Porque não viver?
Se não há outro mundo
Porque não viver?
Não viver outro mundo...
E prá ter outro mundo
É preci-necessário
Viver!
Viver contanto
Em qualquer coisa
Olha só, olha o sol
O maraca domingo
O perigo na rua...
O brinquedo menino
A morena do Rio
Pela morena eu passo o ano
Olhando o Rio
Eu não posso
Com um simples requebro
Eu me passo, me quebro
Entrego o ouro...
Mas isso é só
Porque ela se derrete toda
Só porque eu sou baiano...
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Não viver nesse mundo
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Se não há outro mundo...
Porque não viver?
Não viver esse mundo
Porque não viver?
Se não há outro mundo
Porque não viver?
Não viver outro mundo...
E prá ter outro mundo
É preci-necessário
Viver!
Viver contanto
Em qualquer coisa
Olha só, olha o sol
O maraca domingo
O perigo na rua...
O brinquedo menino
A morena do Rio
Pela morena eu passo o ano
Olhando o Rio
Eu não posso
Com um simples requebro
Eu me passo, me quebro
Entrego o ouro...
Mas isso é só
Porque ela se derrete toda
Só porque eu sou baiano...
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Não viver nesse mundo
Besta é tu! Besta é tu!
Besta é tu! Besta é tu!
Se não há outro mundo...
Porque não viver?
Não viver esse mundo
Porque não viver?
Se não há outro mundo
Porque não viver?
Não viver outro mundo!